quinta-feira, 2 de junho de 2016

AKENATHON, NEFERTITI, TUTANKAMON, RAMSÉS II 

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Quéops, faraó egípcio (2638-2613 a.C.); o segundo rei da IV dinastia. A realização mais importante de seu reinado foi a construção da Grande Pirâmide de Gizé, perto do Cairo.
Quéfren, quarto faraó (2603-2578 a.C.) da IV Dinastia do Egito. Construiu uma das pirâmides de Gizé. Durante muito tempo, pensou-se que a Grande Esfinge próxima a ela era uma representação do rei. Quéfren foi sucedido por seu filho Miquerinos.
Tutmés I, faraó do Egito (1524-1518 a.C.) da XVIII dinastia, sucessor do seu cunhado Amenófis I (que reinou em 1551-1524 a.C.). Destacado militar, foi o primeiro faraó a ser enterrado no Vale dos Reis.
Tutmés II, faraó do Egito (1518-1504 a.C.), filho de Tutmés I e meio-irmão e marido da rainha Hatshepsut. Enviou uma expedição contra as tribos núbias rebeladas contra sua soberania e contra os beduínos, povo nômade dos desertos da Arábia e do Sinai.
Tutmés III, faraó do Egipto (1504-1450 a.C.). Era filho de Tutmés II e genro de Hatshepsut. Durante seu reinado, Tutmés III realizou 17 campanhas militares bem sucedidas, conquistando a Núbia e o Ludão. Conseguiu que os mais importantes estados lhe rendessem tributo: Creta, Chipre, Mitani, Hatti (o reino dos hititas), Assíria e Babilônia. Tutmés III afirmou a hegemonia egípcia em todo o Oriente Médio.
Tutmés IV, faraó do Egito (1419-1386 a.C.) da XVIII dinastia, filho de Amenófis II e neto de Tutmés III. Comandou expedições militares contra a Núbia e a Síria, e negociou alianças com a Babilônia e o Mitanni.
Amenófis III, faraó do Egito (1386-1349 a.C.), da XVIII Dinastia, responsável por grandes trabalhos arquitetônicos, entre os quais parte do templo de Luxor e o colosso de Mêmnón. Seu reinado foi de paz e prosperidade.
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Akhenaton ou Amenófis IV, faraó egípcio (1350 a.C.-1334 a.C.), também chamado Neferkheperure, Aknaton ou Amenhotep IV. Akhenaton era filho de Amenófis III e da imperatriz Tiy e marido de Nefertiti.
Quando criança foi escondido pelos pais, não se sabe se por ter algum defeito ou doença. Nunca aparecia em público ou nas esculturas reais. Isso talvez explique como foi estranhamente retratado quando faraó.
Akhenaton foi o último soberano da XVIII dinastia do Império Novo e se destacou por identificar-se com Aton, deus solar, aceitando-o como único criador do universo. Alguns eruditos consideram-no o primeiro monoteísta. Depois de instituir a nova religião, mudou seu nome de Amenófis IV para Akhenaton, que significa “Aton está satisfeito”. Mudou a capital de Tebas para Akhenaton, na atual localização de Tell al-Amama, dedicando-a a Aton, e ordenou a destruição de todos os resquícios da religião politeísta de seus ancestrais. Essa revolução religiosa determinou transformações no trabalho dos artistas egípcios e, também, no desenvolvimento de uma nova literatura religiosa. Entretanto, essas mudanças não continuaram após a morte de Akhenaton. Seu genro, Tutankhamen, restaurou a antiga religião politeísta e a arte egípcia uma vez mais foi sacralizada. 
A família real é representada em várias estelas em cena de intimidade familiar, com Nefertiti a amamentar uma filha ou com o casal a brincar com estas enquanto recebe os raios de Aton, que terminam em mãos com o símbolo do ankh. Trata-se de representações até então não presentes na arte egípcia.
Um aspecto que gera alguma perplexidade nestas representações são os crânios alongados dos membros da família real. Akhenaton, por exemplo, surge em estátuas e relevos como um homem muito diferente da norma e representado fora dos padrões rígidos da cultura milenar da época, exibindo femininos e andróginos, com uma cintura fina, porém com quadris largos e coxas decididamente femininas. Além disso, em várias obras os seus seios são aparentes. A sua face também aparece alongada e com lábios carnudos, femininos e sensuais. Para alguns estas características indicariam que a família sofreria de síndrome de Marfan, enquanto que outros consideram tratar-se de uma mera tendência estética exagerada, que visava criar novos padrões estéticos à semelhança do que tinha acontecido no campo da religião, segundo historiadores, Akhenaton queria mostrar nessas esculturas que somos muito mais que imagens, e pedia para ser retratado dessas formas para escandalizar os cidadãos, e também pelo fato de querer mostrar que ele era o “Grande esposo real” de Nefertiti, que assumiu a direção do Egito como co-regente, deixando Akhenaton livre para ser o sumo sacerdote de Aton. As únicas imagens reais de Akhenaton e Nefertiti foram esculpidas em suas tumbas mortuárias, onde mostram claramente que Nefertiti era a mulher mais bela da época e Akhenaton não tinha os traços dos egípcios conhecidos.
Com Kia, uma esposa secundária, Akhenaton teve dois filhos, Nebnefer, que morreu durante o surto de peste e Tutankhaton que depois que voltou á Tebas foi obrigado a mudar seu nome para Tuthankamon pois, depois da morte de Akhenaton, o Deus Aton foi proscrito por alguns anos.Kia teria morrido no parto de Tutankhamon, e a mesma serviu apenas para dar a Akhenaton dois filhos homens para continuar o reinado, visto que Nefertiti não conseguia gerar filhos varões.
Morreu no 17º ano de seu reinado, não se sabe de que. Acredita-se que foi enterrado por Nefertiti, que era sua co-regente e não só uma rainha. Tornou-se ela um faraó por direito.
Nefertiti (c. 1380 – 1345 a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egipto, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido como Akhenaton.
As origens familiares de Nefertiti são pouco claras, não se sabe se é estrangeira ou filha de um alto funcionário egípcio.
Acredita-se que cresceu no harém no palácio e foi escolhida pela mãe de Akenathon.
É a rainha mais importante do Egito. Ela e seu marido lideraram o êxodo de Tebas para uma cidade no meio do deserto. Para uns era uma traidora, uma fanática religiosa, invejosa, vingativa. Para outros, uma heroína que salvou o país.
Nefertiti acompanhou o seu marido lado a lado em seu reinado porém, a certa altura, no ano 12 do reinado de Amen-hotep ela esvanece e não é mais mencionada em qualquer obra comemorativa ou inscrições e parece ter sumido sem deixar quaisquer pistas.
Este desaparecimento foi interpretado inicialmente como uma queda da rainha, que teria deixado de ser a principal amada do faraó, preterida a favor de Kiya. Objetos da rainha encontrados num palácio situado no bairro norte de Amarna sustentam a visão de um afastamento. Hoje em dia considera-se que o mais provável foi o contrário: Kiya foi talvez afastada por uma Nefertiti ciumenta.
Uma hipótese que procura explicar o silêncio das fontes considera que Nefertiti mudou novamente de nome para Semenkharé e governou como faraó durante cerca de dois anos. Há ainda outra hipótese, como os sacerdotes de Amon não aceitavam o Deus Aton como único do Egito, eles teriam mandado assassinar Nefertiti pois a consideravam o braço direito de Akhenaton, sua morte teria desestabilizado o faraó que tinha em sua figura o apoio indiscutível para o Projeto do “Deus Único” representado por Aton. Cerca de dois anos depois, Akhenaton veio a falecer de forma misteriosa, assim, sua filha primogênita com Nefertiti – Meritaton, foi elevada ao estatuto de “grande esposa real”. O seu reinado foi curto, pois segundo historiadores, ela, seu marido e outros habitantes de Amarna na época foram assassinados e proscritos. Restando de sangue real apenas seu enteado Tuthankamon, então com 9 anos e sua outra filha Ankhesenamon com 11 anos.
Porém, muitos especialistas acreditam que esta pessoa foi um filho de Akhenaton. Já outros egiptólogos, como o professor David O’Oconnor da Universidade de Nova York (New York University), especulam: Poderia se tratar de amor entre iguais, entre dois homens, dadas as características singulares de Akhenaton?
Após morte do marido, herda reino à beira de um colapso.
Acredita-se que ela deixou Amarna e voltou para Tebas. Enterrou Akenathon de acordo com costumes antigos a fim de acalmar sacerdortes. Reabriu Karnak e reintegrou sacerdotes, apaziguando ânimos. Deve ter reinado em Tebas, até morrer, cerca de 1 ano depois. Não se sabe se foi assassinada. Todos os templos por eles coruídos foram destruídos, inclusive Amarna.
A alegada múmia de Nefertiti
Em Junho de 2003 a egiptóloga Joanne Fletcher da Universidade de York anunciou que ela e a sua equipe teriam identificado uma múmia como sendo a rainha Nefertiti.

Em 1898 o egiptólogo Victor Loret descobriu o túmulo do rei Amen-hotep II no Vale dos Reis. Como foi o trigésimo quinto túmulo a ser encontrado, este recebeu a designação de “KV35” na moderna egiptologia (King Valley´s 35). Para além da múmia deste rei, encontraram-se onze múmias numa câmara selada do túmulo. Três destas múmias foram deixadas no local, devido ao seu elevado estado de deterioração, tendo as restantes sido levadas para o Museu Egípcio. Duas múmias eram de mulheres e a terceira de um rapaz.
Uma peruca encontrada neste túmulo junto a uma das múmias chamou a atenção de Joanne Fletcher que a identificou com as perucas de estilo núbio utilizadas no tempo de Akhenaton. Para Fletcher, especialista em cabelos, esta peruca foi usada por Nefertiti. Para além disso, o lóbulo da orelha estava furado em dois pontos (uma marca da realeza), com impressões de uma tiara no crânio. A múmia não tinha cabelo o que corresponderia à necessidade de Nefertiti manter o cabelo raspado para poder utilizar a coroa azul e também para proteger-se contra piolhos e o calor do Egito na época retratada.
Seu rosto foi recriado em computador e ficou bem parecido com seu busto.
Contudo, a múmia estava identificada como sendo de uma mulher de vinte e cinco anos, o que torna pouco provável tratar-se de Nefertiti.
Tutankamon da XVIII Dinastia, também conhecido como o “Faraó Menino”, nasceu em 1336 a.C e morreu em 1327 a.C. Filho de Akhenaton. 
Vida e morte
Ainda existem muitas dúvidas sobre a vida de Tutankamon. Foi o último faraó da 18ª dinastia. Durante seu curto período de governo de 9 anos levou a capital do Egito para Memphis e retomou o politeísmo, que havia sido abandonado pelo pai Akhenaton.  Sabe-se que morreu de forma traumática ainda na adolescência. Alguns pesquisadores acreditam que ele tenha sido vítima de uma conspiração na corte e, possivelmente, tenha sido assassinado com um golpe na cabeça.

Tesouros de Tutankamon
A importância atribuída para este faraó está relacionada ao fato de sua tumba, situada numa pirâmide no Vale dos Reis, ter sido encontrada intacta. Nela, o arqueólogo inglês Howard Carter (1874 a 1939) (financiado por Lorde Carnavon ) encontrou, em 1922, uma grande quantidade de tesouros. O corpo mumificado de Tutankamon também estava na tumba, dentro de um sarcófago, coberto com uma máscara mortuária de ouro. O caixão onde estava a múmia do faraó também é de ouro maciço.

Na tumba de Tutankamon foram encontradas mais de cinco mil peças (tesouros). Entre os objetos estavam jóias, objetos pessoais, ornamentos, vasos, esculturas, armas, etc.
A maldição de Tutankamon
      Durante a escavação da tumba de Tutankamon, alguns trabalhadores da equipe morreram de forma inesperada. Criou-se então a lenda da Maldição do Faraó. Na parede da pirâmide foi encontrada uma inscrição que dizia que morreria aquele que perturbasse o sono eterno do faraó. Porém, verificou-se depois que algumas pessoas haviam morrido após ter respirado fungos mortais que estavam concentrados dentro da pirâmide. Carnavon morreu pouco depois da descoberta por uma picada infeccionada, em
abril de 1923,  no Egito, poucos meses depois da descoberta da tumba. Vitimado por uma infecção, provocada por uma picada de inseto ocorrida quando visitava o túmulo. Morreu no momento exato que um black-out inexplicável atingiu a cidade e que sua cachorrinha também morre. Pouco tempo depois seu irmão também morre e depois, a enfermeira que cuidava de Lorde Carnarvon…
      Começava aí, um rastro de morte e terror que se estendia para muito além das areias do Egito.

      Em sua desastrada autopsia, a fim de retirar as jóias do corpo, fungos foram liberados, e dois dos homens morreram.
     Carter, muito pressionado, um dia pôs todos para fora da tumba e a trancou com um portão de ferro. Os egípcios o expulsaram, ficando exilado por 1 ano. Depois voltou mas teve que renunciar ao direito que possuía sobre o tesouro. Passou o resto da vida catalogando todas as 5.000 peças encontradas. Morreu em 1939, de causas naturais.
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Seti I (reinou de 1312 a 1298 a.C.), faraó egípcio, segundo governante da XIX dinastia, filho e sucessor do faraó Ramsés I. Nos últimos anos de seu reinado, conquistou a Palestina, combateu os líbios na fronteira ocidental e lutou contra os hititas.

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Ramsés II (reinou em 1301-1235 a.C.), faraó egípcio, terceiro governante da XIX Dinastia, filho de Seti I. Governou por 67 anos e morreu com mais de 80 anos(média do egípcio 35/40 anos), teve inúmeras mulheres e centenas de filhos. Assumiu com 20. Já era casado com Nefertari.
Ramsés II foi o terceiro faraó da XIX dinastia egípcia, uma das dinastias que compõem o Império Novo. Reinou entre aproximadamente 1279 a.C. e 1213 a.C. O seu reinado foi possivelmente o mais prestigioso da história egípcia tanto no aspecto econômico, administrativo, cultural e militar.
Ramsés II era filho do faraó Seti I e da rainha Touya. A família de Ramsés não era de origem nobre: o seu avô, Ramsés I, era um general de Horemheb, o último rei da XVIII dinastia que este nomeou como seu sucessor.
Julga-se que pelo menos dez anos antes da morte do pai Ramsés já era casado com Nefertari e Isitnefert. A primeira seria a mais importante e célebre das várias esposas que Ramsés teve na sua vida, tendo sido a grande esposa real até à sua morte, no ano 24 do reinado de Ramsés. Nefertari, que possui o túmulo mais famoso do Vale das Rainhas, deu à luz o primeiro filho de Ramsés, Amenhotep, conhecendo-se pelo menos mais três filhos e duas filhas de ambos.
Ramsés foi também casado com a sua irmã mais nova Henutmiré (segundo alguns autores seria sua filha em vez de irmã) e com três das suas filhas. Além destas esposas, ainda tinha seu harém.
O Egito conseguiu continuar a exercer controle sobre a Palestina até a parte final da XX dinastia.
Segundo uma ideia feita, Ramsés teria sido o faraó que oprimiu os hebreus no Egipto, os quais teriam sido libertados por Moisés. Tal alegação não passa de especulação, não estando sequer atestada a história do Êxodo pela história ou arqueologia.
O túmulo de Ramsés foi construído no Vale dos Reis (KV7), necrópole de eleição dos faraós do Império Novo, tendo sido preparado pelo seu vizir do sul, Pasar. Embora seja maior que o túmulo do seu pai, o túmulo não é tão ricamente decorado e encontra-se hoje danificado. Do seu espólio funerário restam poucos objectos, que estão espalhados por vários museus do mundo.
A múmia do faraó foi encontrada num túmulo colectivo de Deir el-Bahari no ano de 1881. Em 1885 a múmia foi colocada no Museu Egípcio do Cairo onde permanece até hoje. Em 1976 a múmia de Ramsés realizou uma viagem até Paris onde fez parte de uma exposição dedicada ao faraó e onde foi sujeita a análises com raios X. Na capital francesa uma equipe composta por 110 cientistas foi responsável por tentar descobrir as razões pelas quais a múmia se degradava progressivamente. Os cientistas atribuíram esta degradação à ação de um cogumelo, o Daedela Biennis, que foi destruído com uma irradiação de gama de cobalto 60. As análises revelaram que Ramsés sofria de doença dentária e óssea.
Em seu reinado aconteceu a Batalha de Kadeshi, em que tinha o objetivo de expulsar os hiitas do norte da Síria. A realidade encontra-se distante do relato irreal a serviço da propaganda faraônica. Julga-se que os egípcios foram obrigados a recuar, não tendo tomando Kadesh, tendo os reforços chegado a tempo de o salvar.
Seus principais inimigos foram os hititas; com eles assinou um tratado, segundo o qual as terras em litígio se dividiam. Durante seu reinado construiu-se o templo de Abu Simbel e concluiu-se o grande vestíbulo hipostilo do templo de Amón, de Karnak.

Ramsés III (reinou de 1198 a 1176 a.C.), faraó egípcio da XX dinastia, grande líder militar que salvou o país de várias invasões. As vitórias de Ramsés III estão representadas nas paredes de seu templo mortuário em Madinat Habu, próximo à cidade de Luxor. O final de seu reinado foi marcado por revoltas e intrigas palacianas.

CLEÓPATRA VII + JULIO CESAR + MARCO ANTONIO 

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CLEÓPATRA          ( 69 a.c a 30 a.c)
Em meados de 3.000 a.c., quando a Europa ocidental ainda estava na época da pedra, o Egito florescia.
Quando Alexandre morreu, passou o poder no Egito a Ptolomeu I. Dois séculos e meio mais tarde, Cleopatra VII nasceu, filha de Ptolomeu XII.
Não era bonita, mas muito inteligente e atraente.
Ultima rainha do Egito, altamente instruída, fluente em várias línguas.
Sua família, de origem grega, havia se estabelecido no Egito através de sua conquista por parte do macedônio Alexandre Magno. No ano de 323 a. C. Ptolomeu Lagos já havia instaurado sua própria dinastia na terra dos faraós, fazendo de Alexandria a mais importante cidade da época. Foi através do historiador grego Plutarco que se soube a data de nascimento de Cleópatra VII. O autor fala que a rainha do Egito havia morrido aos 39 anos. Sabendo-se que se suicidou em 12 de agosto do ano de 30 a.C., então ela nasceu no ano 69 a.C.
Cleópatra foi a última Rainha da Dinastia ptolomaica que dominou o Egito após a Grécia ter invadido aquele país. Filha de Ptolomeu XII com sua irmã, ela subiu ao trono egípcio aos 17 anos de idade, após a morte do pai. Contudo, ela teve que dividir o trono com seu irmão, Ptolomeu XIII (com quem casou), e depois, com Ptolomeu XIV.
Tinha uma grande preocupação com o luxo da corte e com a vaidade. Costumava enfeitar-se com jóias de ouro e pedras preciosas ( diamantes, esmeraldas, safiras e rubis ), que encomendava de artesãos ou ganhava de pessoas próximas e familiares.
A luta pelo poder entre ela e seus irmão gerou uma forte instabilidade política e econômica para o Egito. Diante disso, ela acabou exilada e decidiu pedir o auxílio de Roma ( atual Itália ). Sedutora e extremamente inteligente, ela sabia utilizar-se muito bem do poder que detinha. Num plano audacioso e arriscado, ela enviou a si própria, embrulhada dentro de um tapete, como presente a Julio César. Após desenrolar-se do tapete, seu argumento foi tão ousado quanto seu plano, ao dizer que havia ficado encantada com as histórias amorosas de César e assim queria conhece-lo. Tornaram-se amantes e ele a ajudou assassinar seu irmão em 51 A.C. Após isto, ela tornou-se a rainha e foi para Roma, onde deu a luz a Cesarion. 
A rainha retornou à terra natal após o assassinato de César, em 44 a.C. Ainda mais ambiciosa, ela tomou conhecimento da posição importante que Marco Antônio se encontrava na Anatólia, que ocupava o cargo de  governador da porção oriental do Império Romano. Estimulada pela ambição que lhe era comum, a rainha seduziu este outro romano iniciando com ele um relacionamento amoroso em 37 A.C. 
Durante o período que estiveram em Alexandria, ela deu dois filhos a Marco Antonio que, em troca, devolveu-lhe os territórios de Cirene e outros, que até aquele momento, estavam sob o domínio do Império Romano. 
A atitude de Marco Antônio, que se deixava dominar cada vez mais pelo pode de sedução da rainha, devolvendo-lhe as terras que haviam sido conquistadas pelo Império Romano, incomodou de tal forma o Senado romano, que, este, declarou guerra a ambos. Após serem derrotados por Otávio na batalha naval de Ácio, ambos cometeram suicídio, tendo Cleópatra se deixado picar por uma serpente, em Alexandria, no ano 30 a.C. Após isto, o Egito voltou às mãos de Roma.
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JULIO CESAR      (63 a.c a 14 a.c)
       ” Era o homem de toda mulher, e a mulher de todo homem…”
     General, estadista, orador, historiador e legislador romano. Foi um dos homens mais cultos de seu tempo e um dos maiores chefes militares de toda história. Seu nome tornou-se título honorífico dos imperadores romanos.
     Caius Julius Caeser nasceu em 12 ou 13 de julho de 100 a.c. em Roma numa família aristocrática, filho de patrícios. Teve uma educação esmerada e se tornou bom conhecedor do grego e da gramática e estudou oratória na escola de Rodes.
     Em 60 a.c. voltou para Roma e depois de filiar-se ao partido democrático, chegou ao consulado. Promulgou leis agrárias em favor do povo e dos soldados, exerceu forte controle sobre o Senado e realizou um bom governo nas províncias romanas. Assumiu o proconsulado da Gália transalpina e cisalpina.
     César revela seu gênio militar, aumentando ainda mais o Império Romano até a Grã-Bretanha e até o Reno.
     Participou do primeiro triunvirato ao lado de Pompeu e Crasso. Com a morte de Crasso, disputou o poder com Pompeu que era apoiado pelo Senado.
     Quando em 52 a.c. Pompeu foi nomeado consul e obteve do Senado o decreto que destituía César do comando da Gália (atual França e Bélgica), este atravessou o Rio Rúbicon à frente de suas legiões onde teria pronunciado a famosa frase: Alea jacta est (A sorte está lançada) e em 2 meses tomou conta de toda a Itália. Pompeu fugiu para a Grécia e depois para o território egípcio, onde foi assassinado. Esta vitória aliada a outras fez César tornar-se Imperador e profectus morum, exercendo o poder quase absoluto.
     As lutas pelo trono do Egito e a insegurança que isso trazia ao poder de Roma, tornaram necessária a intervenção do próprio César, que instalou Cleópatra no trono daquele país. Com Cleópatra, César teve um filho, Cesarion.
     César então teve o título de ditador e concentrou todo o poder em Roma. Reformou as instituições, conferiu maior celebridade à justiça, estimulou o crescimento econômico, aperfeiçoou o governo das províncias e promoveu festas para alegrar o povo.
     Outra frase célebre de César dita em 47 a.c. na Ásia foi Veni vidi vici (Vim, vi e venci) e de fato ele venceu em todas as batalhas.
     César compartilhava das privações e dificuldades junto aos seus soldados, estes o adoravam e ele participava das campanhas sempre a cavalo, mostrando assim um físico e um temperamento muito fortes. Ele também reformou o calendário e astrônomos egípcios o auxiliaram, estabelecendo o ano de 365 dias e ano bissexto de 4 em 4 anos. O mês de julho foi batizado em honra do César.
     O status literário de César deriva das histórias que narram suas campanhaS.
     César sempre foi clemente com os adversários e governou visualizando o interesse geral. Graças a essas reformas, Júlio César conquistou enorme apoio popular, em compensação, os ricos (aristocratas e patrícios) sentiram-se prejudicados em seus privilégios e começaram a conspirar. O centro dessa conspiração era o Senado, controlado por patrícios.
     No dia 15 de março de 44 a.c., quando Júlio César entrava no Senado, os conspiradores o envolveram armados de punhais. Júlio Cesar recebeu 23 punhaladas, e suas palavras derradeiras demonstram antes de tudo um coração dilacerado pela ingratidão, especialmente de Brutus, filho único e adotivo: Tu quoque, Brutus, fili mi! (Até tu, Brutus, meu filho!).
     O assassinato de César provocou uma verdadeira revolta popular. Supõe-se que seus assassinos não tinham apenas motivos políticos, como também agiram por inveja e orgulho ferido. A dor do povo tornou-se ainda mais profunda com a célebre oração de Marco Antonio ante o cadáver de César, mais tarde queimado em uma pira no Fórum.
     A obra de Júlio César não desapareceu com sua morte. Concebeu e realizou um governo de homens livres unidos numa única comunidade e assentou os alicerces do Império Romano, base perdural da civilização ocidental.
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MARCO ANTONIO  (Roma, 82 a. C. – Alexandria, 30 a. C.)
General romano. Quando jovem provoca o escândalo da sociedade romana pela depravação dos seus costumes; no entanto, estes pecados são-lhe perdoados pelos seus coetâneos quando demonstra o seu valor no combate e os seus dotes de capitão, generoso com os seus soldados e solidário com os seus problemas. Quando Júlio César se lança para a guerra civil, Marco António coloca-se do seu lado. Após o triunfo, é incumbido do governo de toda a Itália. Na Batalha de Farsália está no comando da ala direita e contribui de maneira decisiva para a derrota de Pompeu. No ano de 44 é nomeado cônsul.
Após o assassinato de César, Marco António pronuncia a oração fúnebre e coloca-se à cabeça do partido que combate os assassinos. No ano de 43 constitui, juntamente com Lépido e Octávio, o segundo triunvirato. Donos de Roma, os triúnviros reprimem sangrentamente os seus oponentes políticos, e assassinam, entre outros, Cícero, inimigo de Marco António. Na Ásia derrota, nas proximidades de Filipos, os assassinos de César (42).
Marco António fica no Oriente, enquanto Octávio centra o seu campo de acção no Ocidente. António casa com Octávia, irmã do seu associado, e assim torna mais sólidos os laços que os unem. No ano de 38, o triunvirato é renovado por cinco anos. No Oriente, a António sucede o mesmo que a Alexandre Magno: converte-se num príncipe asiático, mais dado às comodidades e à moleza que à actividade e ao exercício das armas. Cleópatra, rainha do Egipto, antiga amante de Júlio César, não é alheia a este processo. Quando Marco António repudia Octávia, o escândalo estala. Octávio torna público o testamento de António, claramente anti-romano, e declara guerra a Cleópatra. A frota romana e as de António e Cleópatra enfrentam-se junto ao promontório de Accio. Cleópatra foge com as suas galeras e António abandona o seu exército e segue-a (31). Um ano mais tarde, quando Octávio toma a cidade de Alexandria, onde Marco António está refugiado, este suicida-se.

ALEXANDRE, O GRANDE 

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(20 de julho de 356 a.C. em Pella – 10 de junho de 323 a.C., em Babilônia) foi o mais célebre conquistador do mundo antigo, era filho de Filipe II da Macedónia e de Olímpia do Épiro, mística e ardente adoradora do deus grego Dionísio. Em sua juventude, teve como preceptor o filósofo Aristóteles. Tornou-se rei da Macedônia aos vinte anos, na sequência do assassinato do seu pai.
Acredita-se que seu pai fora assassinado por um ex-amante, já que na época era comum ter amantes dos dois sexos. O assassino foi morto antes que pudesse dizer se tinha cúmplices. Estaria a esposa envolvida por ter sido trocada por outra mais nova, ou até mesmo Alexandre?
A sua carreira é sobejamente conhecida: conquistou um império que ia dos Balcãs à Índia, incluindo também o Egito e a Báctria (aproximadamente o atual Afeganistão). Este império era o maior e mais rico que já tinha existido. Existem várias razões para esses grandes êxitos militares, um deles é que Alexandre era um general de extraordinária habilidade e sagacidade, talvez o melhor de todos os tempos, pois ele nunca perdeu nenhuma batalha e a expansão territorial que ele proporcionou é uma das maiores da história, a maior expansão territorial em um período bem curto de todos os tempos. Além disso era um homem de muita coragem pessoal e de reconhecida sorte.
Ele herdou um reino que fora organizado com punho de ferro pelo pai, que tivera de lutar contra uma nobreza turbulenta, as ligas lideradas por Atenas, e Tebas (a batalha de Queroneia representa o fim da democracia ateniense e por arrastamento das outras cidades gregas e de uma certa concepção de liberdade), revolucionando a arte da guerra.
A sua personalidade é considerada de formas diferentes segundo a percepção de quem o examina: por um lado, homem de visão, extremamente inteligente, tentando criar uma síntese entre o oriente e ocidente (encorajou o casamento entre oficiais seus e mulheres persas, além de utilizar persas ao seu serviço), tratava os soldados quase como iguais, sabendo o nome de muitos, respeitador dos derrotados (acolheu bem a família de Dario III e permitiu às cidades dominadas a manutenção de governantes, religião, língua e costumes) e admirador das ciências e das artes (fundou, entre algumas dezenas de cidades homónimas, Alexandria, que viria a se tornar o maior centro cultural, científico e econômico da Antigüidade por mais de 300 anos, até ser substituída por Roma); por outro lado, profundamente instável e sanguinário (as destruições das cidades de Tebas e Persepólis, o assassinato de Parménio, o seu melhor general, a sua ligação com um eunuco), limitando-se a usar o pessoal de valor que tinha à sua volta em proveito próprio.
De qualquer modo, fez o que pôde para expandir o helenismo: criou cidades com o seu nome com os seus veteranos feridos por todo o território e deu nome para cidade homenageando seu inseparável e famoso cavalo Bucéfalo. Abafou uma rebelião de cidades gregas sob o domínio macedonio e preparou-se para conquistar a Pérsia.
Em 334 a.C., inicia uma campanha que duraria 11 anos. A primeira parada é nas ruínas de Tróia, junto com seu amante, para homenagear seu herói Ulisses.
Então, empreendeu sua primeira campanha contra os persas na Batalha de Granico que deu-lhe o controle da Ásia Menor (atual Turquia). No ano seguinte, derrotou o rei Dario III da Pérsia na Batalha de Issus. Mais um ano depois, conquistou o Egito e Tiro, em 331 a.C..
Alexandre e o Egito – A cultura do Antigo Egito impressionou Alexandre desde os primeiros dias de sua estadia naquele país. Os grandes vestígios que ele via por toda parte lhe cativaram até o ponto que ele quis “faraonizar-se” como aqueles reis quase míticos. A História da Arte nos tem deixado testemunhos destes feitos e apetências. Em Karnak existe um relevo onde se vê Alexandre fazendo as oferendas ao deus Amon. Veste a indumentária faraônica.
Alexandre invade o Egito e não sobre resustência, pois estavam revoltados com a ocupação persa. Alexandre mantém as tradições egípcias e, em troca, e considerado faraó. Isso marca uma virada, pois foi aí que ele começa a crer se realmente um deus ( sua mãe sempre disse que engravidou de uma serpente e que ele era fruto dessa concepção, o que sempre o deixou pensando talvez ter algo de divino).
Completou a conquista da Pérsia na Batalha de Gaugamela, onde derrotou definitivamente Dario III, o que lhe conferiu o estatuto de Imperador Persa.
A tendência de fusão da cultura dos macedônios com a grega provocou nestes temor quanto a um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de seu monarca. Todavia, nada impediu Alexandre de continuar seu projeto imperialista em direção ao oriente. Durante cerca de dois anos Alexandre manteve-se ocupado em várias campanhas de curta duração para a consolidação do seu império. Mas, em 327 a.C., conduzindo as suas tropas por cima das montanhas Indocuche para o vale do rio Indo, para conquistar a Índia, país mítico para os gregos, foi forçado a regressar à Babilónia devido ao cansaço das suas tropas, e instalaria aí a capital do seu império.
Ele tinha a intenção de fazer ainda mais conquistas. Sabe-se que planejava invadir a Arábia e, provavelmente, as regiões ao norte do Império Persa. Poderia também ter planejado outra invasão da Índia ou a conquista de Roma, Cartago e do Mediterrâneo ocidental.
Alexandre voltou para a Pérsia com sua tropa pelo deserto, menos de 1/3 sobreviveu.
Ordenou que macedônios casassem com mulheres persas e as engravidasse. Isso irritou os homens.
Marcha para a nova capital do império, Babilônia.
Alexandre morreu depois de doze anos de constante campanha militar, aos 32 anos, possivelmente como resultado de malária, envenenamento, febre tifóide, encefalite virótica ou em consequência de alcoolismo.
 O mais provável seria malária, porque só morreu 2 dias depois do jantar ( descarta envenenamento) e outros não morreram (descarta epidemia).
Durante séculos seu corpo ficou em Alexandria. No século IV d.c desapareceu e tornou-se um dos santo graals. 
Embora seu corpo esteja perdido, suas técnicas de guerra são ainda hoje estudadas e aplicadas pelos comandantes militares.
– Julio Cesar, romano, aos 26 anos, chorou, por não conseguir ser tão importante quanto Alexandre.
– Aníbal, grande general da antiguidade, também foi influenciado por ele. (Alexandre queria punir os persas e ele, os romanos).
– o general George Washington também foi infuenciado por ele, por suas estratégias de guerra, para atacar os britânicos, no século 18.
– Napolão era fascinado por ele. (sec. 18)
Alexandre é o grande ícone, para o bem e para o mal, sendo o que o torna irresistível.
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7 MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO

 AS  SETE  MARAVILHAS DO  MUNDO ANTIGO
Seis dos sete admiráveis monumentos e esculturas da Antiguidade já desapareceram. Só restaram as pirâmides do Egito.  A primeira lista das maravilhas do mundo teria sido feita pelo poeta grego Antípatro de Sídon, entre os anos de 150 a 120 a.C. ( Estatua de Zeus terremoto e Colosso de Rodes terremoto/sucata– Grécia; Mausoléu de Halicarnasso terremoto e Templo de Artemis destruído/1 coluna – Turquia; Pirâmides de Giza e Farol de Alexandria terremoto, restos 1994 – Egito; Jardins Suspensos  Babilônia sem vestígios– Iraque)
1 – PIRÂMIDES  (Egito) – 2.550 a.c
                                                                                  
As três pirâmides de Gizé, Keóps, Quéfren e Miquerinos, foram construídas como tumbas reais para os reis Keóps, Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto), que dão nome às pirâmides. A primeira delas, Queóps, foi construída há mais de 4.500 anos, por volta do ano 2550 a.C., chamada de Grande Pirâmide, a majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel (317 mts de altura)
O curioso é que as pirâmides de Gizé já eram as mais antigas dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que haviam sido construídas) e são justamente as únicas que se mantém até hoje.
2 – JARDINS SUSPENSOS DA BABILÔNIA (Iraque) – 600 a.c

Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado “suspeito” é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água. Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia – no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços superpostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes. Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos. Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia “ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido”. Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.
3-  ESTÁTUA DE ZEUS OLÍMPICO (Grécia) – 550 a.c

A estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.
Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura – o equivalente a um prédio de cinco andares – e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas. Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras. Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse mesmo século V a.C.                    
4. TEMPLO DE ÁRTEMIS  (Turquia) – 550- a.c
    
O templo de Artemis em Éfeso, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes. Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Eróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ano da morte do macedônio. Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.
5 – MAUSOLÉU DE ALICARNASSO (Turquia) – 350 a.c

O mausoléu de Halicarnasso ou mausoléu de Mausolo foi uma tumba construída entre 353 e 350 a.C. em Halicarnasso (atual Bodrum, Turquia) para Mausolo (em grego, Μαύσωλος), um rei provinciano do império persa, e Artemísia II de Cária, sua irmã e esposa. A estrutura foi desenhada pelos arquitetos gregos Sátiro e Pítis. Ela tinha aproximadamente 45 metros de altura, e cada um de seus quatro lados foi adornado com relevos. O termo mausoléu veio a ser usado genericamente para qualquer grande tumba, embora “Mausoleion” originalmente significasse “associado com Mausolo“.
   6-    COLOSSO DE RODES (Grécia) – 280 a.c
 
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 O Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. , tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía. Ptomoleu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.                  
 7-   FAROL DE ALEXANDRIA (Egito) – 280 a.c

O Farol de Alexandria foi construído a mando de Ptolomeu no ano 280 a.C. . Era uma torre de mármore situada na ilha de Faros (por isso, “farol“), próxima ao porto de Alexandria, Egito, no alto da qual ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava até 50 km de distância, daí a grande fama e imponência daquele farol. À excepção das pirâmides de Gizé, foi a que mais tempo durou entre as outras maravilhas do mundo, sendo destruída por um terremoto em 1375. Suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.
 


 

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