quinta-feira, 2 de junho de 2016

02 junho 2016          
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Scarlett, a bela, mimada e mais velha das três filhas dos O’Hara, de 16 anos, vive com a família numa grande plantação sulista de algodão do Norte da Georgia, chamada Tara.  Ela é apaixonada por Ashley Wilkes, filho mais velho de um plantador vizinho, de modo que, fica atordoada ao ouvir rumores de que ele planeja casar-se com sua aristocrática prima, Melanie Hamilton, de Atlanta.
Quando Scarlett cavalga com seu pai, Gerald, este lhe confirma que o casamento de Ashley vai ser anunciado durante a festa a ser realizada na mansão dos Wilkes no dia seguinte, e que espera que a filha não apronte uma das suas.  Gerald não acredita que sua filha fosse feliz ao lado de Ashley.  Ela se queixa ao pai a respeito de Tara, que não significa nada para ela.  Ele lhe explica e reforça o valor inestimável de Tara, uma lição que Scarlett jamais esquecerá, mesmo quando as terras começarem a sofrer as devastações da Guerra de Secessão Americana.
Ainda chateada, Scarlett acredita que Ashley não sabe de seu amor por ele, e diz pra si própria: “Eu lhe digo que o amo e ele desiste do casamento com a prima”.  Entretanto, uma vez na festa, Scarlett cumprimenta Ashley e Melanie e, cinicamente, começa a flertar com Charles Hamilton, irmão de Melanie e suposto pretendente de India Wilkes, irmã de Ashley.
A seguir, ela pergunta à Cathleen Calvert se ela sabe quem é o homem que se encontra sozinho ao pé da escadaria.  Cathleen lhe diz que se trata de Rhett Butler, de Charleston, e que o mesmo tem uma péssima reputação.  O charmoso Rhett sente-se imediatamente atraido pela estonteante beleza de Scarlett e ela se sente como se ele a estivesse despindo com o olhar.
Na festa, há um caloroso debate entre os cavalheiros a cerca da guerra.  Os patrióticos sulistas acreditam que conseguirão uma rápida vitória sobre a União.  Rhett, recém-chegado de West Point, não concorda com o otimismo dos presentes e diz: “Acho difícil ganhar uma guerra com palavras.  Os ianques estão melhor equipados que nós.  O que temos é algodão, escravos e arrogância”.  Ele realmente acredita que a causa sulista está caminhando para um fracasso.
Finalmente, Scarlett encontra Ashley sozinho na biblioteca e declara seu profundo amor por ele.  Este, sem querer machucá-la, lhe diz que a ama como a uma irmã.  Ela perde a calma, o xinga e diz que vai odiá-lo até a morte.  Sem discutir, Ashley se retira da biblioteca.  Frustrada, ela atira um vaso contra a lareira.  A seguir, Scarlett fica embaraçada ao ver Rhett sair de trás de um sofá, onde assistira ao seu encontro com Ashley.  Ironicamente, ele comenta: “A guerra já começou?”  Esse primeiro encontro é tumultuado, embora ele lhe prometa manter o seu segredo.
Um cavaleiro chega à Twelve Oakes, a propriedade dos Wilkes, com a notícia de que a guerra chegou a Fort Sumter.  Os sulistas montam em seus cavalos e vão se alistar e se preparar para o conflito.  Ao ver Melanie beijar Ashley, ao se despedir dele, Scarlett aceita repentinamente uma impulsiva proposta de casamento de Charles Hamilton.
Charles e Scarlett casam-se em Tara, um dia depois do casamento de Ashley e Melanie.  Os dois maridos partem para a guerra poucos dias depois.  Charles morre de pneumonia em um campo de treinamento, antes de ir para o front.  Impaciente com a falta de vida em Tara, Scarlett decide ir para Atlanta morar com Melanie e ajudar a tia dela, Pittypat Hamilton, nos preparativos da chegada do primeiro filho de Melanie.  Mammy a adverte por saber que sua verdadeira intenção é ficar perto de Ashley, quando este retornar da guerra.
Durante uma festa beneficente, para arrecadar fundos para o esforço de Guerra, Scarlett se sente chateada por ter que fingir pena por um marido que nunca amou.  Quando os cavalheiros são incentivados a fazerem ofertas para a dança de abertura com a mulher escolhida, a maioria das ofertas é da ordem de US$20 a US$25.  Demonstrando desejo por Scarlett, Rhett faz uma oferta de US$150, em ouro, para tê-la como seu par.  Imediatamente, ele é aconselhado a retirar a oferta, já que ela se encontra de luto.  Para surpresa de todos e vergonha de Tia Pittypat, Scarlett aceita seu desafio.  Enquanto dançam, Rhett lhe diz que vai esperar o dia em que ela lhe dirá as mesmas palavras ditas a Ashley na biblioteca, ao que ela lhe responde: “Aquelas palavras, o Sr. jamais ouvirá de mim, ao longo de toda sua vida”.
A guerra continua e, numa próxima visita, Rhett traz para Scarlett um chapéu verde, de Paris.  Ela agradece sua gentileza, mas diz que não pode aceitá-lo.  Quando Ashley chega à Atlanta para passar o Natal, Scarlett aproveita a oportunidade para reiterar o seu amor por ele.  Ele, mais uma vez, não corresponde às expectativas dela.
Scarlett permanece em Atlanta com Melanie, trabalhando como voluntária no hospital, cuidando de milhares de feridos.  Quando é anunciado que Atlanta está para cair nas mãos inimigas, começa um grande êxodo.  Tia Pittypat foge para o campo.  Ao se preparar para deixar a cidade, Scarlett toma conhecimento que Melanie está entrando em trabalho de parto.  Ela corre para pedir ajuda ao Dr. Meade, mas este lhe diz que não pode largar o hospital com tantos homens morrendo.  Ela volta e termina fazendo o parto.  Após o nascimento da criança, Scarlett pede à Prissy, empregada da casa, que vá até o ‘Saloon Red Horse’ tentar localizar Rhett.  Mais tarde, ele chega com uma carroça para resgatá-las.
Eles saem da cidade, que fica para trás incendiada.  Quando chegam à estrada que leva à Tara, Rhett para a carroça e diz que vai deixá-las ali e voltar para lutar pelos confederados.  Ele lhe declara seu amor e pede um beijo para um soldado que parte para a guerra.  Mal interpretando suas palavras e furiosa com sua ultrajante proposta, Scarlett o esbofeteia.  Rhett desaparece na escuridão.
Em sua perigosa viagem de volta à Tara, Scarlett, Prissy, Melanie e o Bebê, passam por grandes dificuldades.  Uma noite, quando chegam finalmente à Twelve Oaks, encontram tudo queimado e o túmulo do pai de Melanie.  Elas continuam em seu caminho em direção à Tara.  Ao chegarem lá, encontram o pai de Scarlett mentalmente perturbado, suas duas irmãs convalescendo de uma febre tifóide e sua mãe morta sobre uma mesa.  Aos poucos, através de Pork, um dos empregados da família e de Mammy, Scarlett vai tomando conhecimento do que ocorreu em Tara durante sua ausência: os soldados da União queimaram o celeiro e a plantação de algodão, bem como, roubaram tudo o que puderam.  Scarlett decide reconstruir tudo e torna-se ‘a chefe da casa’, colocando todo o mundo para trabalhar duro. 
Quando a guerra termina, em 1865, Scarlett, como a mais velha sobrevivente dos O’Hara, concorda com o noivado da irmã Suellen com Frank Kennedy, que promete não se casar até ter uma situação financeira estável.  Ashley retorna da guerra para a esposa Melanie.  Scarlett declara mais uma vez seu amor por Ashley, propondo-lhe que fujam para o México, mas ele se recusa a deixar Melanie e o bebê por ela.
Quando ela verifica que Tara tem US$300 em débitos e impostos, vai à Atlanta tentar seduzir Rhett, mas quando este descobre suas verdadeiras intenções, dá-lhe um fora ao lhe dizer que ela não vale US$300.  No desespero, ela rouba o noivo da irmã, Frank Kennedy, agora já um próspero comerciante, e se casa com ele, resolvendo os problemas financeiros de Tara.
Scarlett persuade o marido a abrir uma serraria para ela, onde passa a explorar a mão-de-obra barata do local, tornando-se uma mulher de negócios importante.  Rhett visita a nova Sra. Scarlett Kennedy, oportunidade em que critica seu segundo casamento por conveniência.
Um dia, ao dirigir sozinha para sua serraria, através da perigosa Shanty Town, Scarlett é assaltada por dois homens e, em seguida, salva por um ex-capataz de Tara.  Ao voltar, ela reporta o assalto mas ninguém dá maior importância.  Mais tarde, Scarlett, Melanie e outras mulheres, aguardam a volta de seus maridos de uma ‘reunião política’ – na realidade, uma incursão à Shanty Town por seu grupo da Ku Klux Klan, para vingar a honra de Scarlett.  Quem chega é Rhett para avisar que seus maridos estão em perigo, caminhando para uma armadilha preparada pelos ianques.  A incursão resultou num fracasso, tendo Frank morrido e Ashley saido ferido.  Assim, Scarlett fica viúva pela segunda vez.  Sentindo-se culpada pela morte de Frank, Scarlett bebe e entra em depressão.  Rhett chega para visitá-la e, mais uma vez, propõe que se casem.  Scarlett o beija e aceita o pedido de casamento, avisando-o que não o ama.  Os dois casam-se e descem o rio Mississippi para a lua-de-mel em Nova Orleans. 
Quando retornam à Tara, para satisfazê-la, Rhett promete reconstruir a plantação de algodão, nos moldes anteriores à guerra e comprar uma suntuosa mansão para eles em Atlanta.   O casal tem uma filha à qual dão o nome de Bonnie Blue Butler.  Após o parto, Scarlett se sente gorda e se preocupa com a eventual perda de sua beleza.  Torna-se, então, uma mulher sexualmente fria e diz pra Rhett que decidiu fazer abstinência.  Recusa-se a dormir e a ter relações sexuais com ele para evitar uma outra gravidez.  Bonnie é o único elo de ligação entre os dois.  Rhett é um pai adorável.
Numa visita à serraria, Scarlett e Ashley relembram o passado e como suas vidas mudaram desde a guerra.  Ele a abraça, o que é visto por India Wilkes, que corre para contar a Rhett.  Este mal interpreta o inocente abraço.  No aniversário de Ashley, Scarlett não quer ir à festa, mas Rhett a obriga.  Como sempre, os dois continuam a se desentenderem, mas terminam a noite com um beijo de Rhett que a leva, em seguida para o quarto. 
Na manhã seguinte, Scarlett acorda feliz e pensando numa reconciliação, quando ele lhe diz que está considerando a hipótese de pedir o divórcio.  Rhett ainda informa que viajará no dia seguinte para Londres em companhia da filha Bonnie.  Em sua volta, Rhett toma conhecimento de uma nova gravidez de Scarlett, abortada quando ela cai da escada.  Depois que Scarlett se recupera, ocorre mais uma tragédia: sua filha Bonnie quebra o pescoço e morre ao cair de um cavalo.  Logo depois, Melanie adoece e morre. 
Com a morte de Melanie, Ashley fica livre.  Entretanto, pela primeira vez, Scarlett percebe que o grande amor de sua vida foi Rhett.  Ela chama por ele, mas um exausto Rhett, cansado das constantes rejeições e manipulações sofridas, está decidido a voltar para Charlestone, sua terra natal, por mais que ela declare seu amor e peça para que ele fique.  Irredutível, ele parte, deixando Scarlett pra trás.  Como ela nunca foi do tipo de admitir uma derrota, recusa-se a admitir a rejeição de Rhett.
Por outro lado, ela começa a ‘ouvir’ vozes dos homens importantes de sua vida, lembrando-a de que a fonte de toda a sua força é o solo de Tara:  seu pai dizendo-lhe que a terra é a única coisa que interessa;  Ashley dizendo que Tara é a única coisa que ela ama mais que a ele;  e Rhett dizendo que é da terra vermelha de Tara que ela tira sua força.  Essas frases são repetidas cada vez mais altas.  Finalmente, Scarlett percebe que, mesmo que não consiga ter Rhett de volta, ela poderá voltar sempre à Tara para se reabastecer.
“… Tara! … Lar.  Irei para o meu lar e pensarei numa forma de tê-lo de volta!  Afinal, amanhã é um novo dia!”
 
Na última cena, Scarlett aparece sozinha, debaixo de uma enorme árvore de Tara, uma perfeita e heróica silhueta de alguém que não admite a derrota.
A Guerra Civil Americana (também conhecida em português como Guerra de Secessão) ocorreu nos Estados Unidos da América entre 1861 e 1865. Nenhuma guerra causou mais mortes de estadunidenses do que a Guerra Civil Americana, que causou um total de mortes estimado em 970 mil pessoas – dos quais 618 mil eram soldados – cerca de 3% da população americana à época. As causas da guerra civil, seu desfecho, e mesmo os próprios nomes da guerra, são motivos de controvérsia e debate até os dias de hoje.
A Guerra Civil Americana consistiu na luta entre 11 Estados do Sul latifundiário, aristocrata e defensores da escravidão contra os Estados do Norte industrializado, onde a escravidão tinha um peso bem menor do que no Sul. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial, enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado interno e do estabelecimento de barreiras proteccionistas; o crescimento Sulista era baseado precisamente no oposto, ou seja: o liberalismo económico que abria todo o Mundo às agro-exportações e a mão de obra escrava (de origem africana).
Ao longo das primeiras décadas do século XIX, a imigração em massa e intensa industrialização fizeram com que o poderio do Norte crescesse economicamente e politicamente no governo. Grandes tensões políticas e sociais desenvolveram-se entre o Norte e o Sul. Em 1860, Abraham Lincoln, um republicano contra a escravidão, venceu as eleições presidenciais americanas. Lincoln, ao assumir o posto de presidente, cognominou os Estados Unidos de “Casa Dividida”.
Em 1861, ano do início da guerra, o país consistia em 19 Estados livres, onde a escravidão era proibida, e 15 Estados onde a escravidão era permitida. Em 4 de Março, antes que Lincoln assumisse o posto de presidente, 11 Estados escravagistas declararam secessão da União, e criaram um novo país, os Estados Confederados da América. A guerra começou quando forças confederadas atacaram o Fort Sumter, um posto militar estadunidense na Carolina do Sul, em 12 de Abril de 1861, e terminaria somente em 28 de Junho de 1865, com a rendição das últimas tropas remanescentes da Confederação.

DANÇA COM LOBOS

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TEMÁTICA
Durante a Guerra Civil Americana, o tenente John Dunbar, do exército da União, foge de um hospital de campanha quando percebe que vão amputar um dos seus pés.  Conseguindo, milagrosamente, sobreviver, é recebido como herói e condecorado por bravura durante a Guerra de Secessão. 
A seu pedido, vai para um longínquo e pequeno Posto de fronteira, em Dakota, numa região povoada por índios da tribo Sioux.  Ao chegar ao novo local, Fort Sedgewick, eles estranha o fato de encontrar tudo abandonado.
Lá, seu primeiro visitante é um lobo curioso que ele lhe dá o nome de ‘Duas Meias’.  Mantendo um diário, ele registra suas rotinas do dia-a-dia.  Nos seus primeiros encontros com os Sioux, em meio às pradarias, ele registra como essa tribo é cautelosa ao se aproximar de estranhos.  O homem sagrado da tribo é pensativo e genuinamente interessado em comunicar-se com Dunbar.  Um dia, eles trazem consigo, ‘Faca em Punho’, uma mulher branca criada pelos Sioux, após sua família ser massacrada pela tribo ‘Pawnee’.  Como ainda se lembra um pouco da língua inglesa, ela passa a ser intérprete e, assim, em pouco tempo, Dunbar passa a viver com a tribo, que lhe dá o nome de ‘Dança com Lobos’.
A convivência com os indígenas faz com que Dunbar, pouco a pouco, vá adquirindo seus costumes, ao mesmo tempo em que ganha respeito dos nativos e conquista o coração de ‘Faca em Punho’.
Apesar de tudo, Dunbar não consegue evitar a expansão colonialista do branco.
CONTEXTO HISTÓRICO
O filme retrata a relação colonialista do branco sobre territórios indígenas da América do Norte no contexto da Guerra de Secessão.
O expansionismo dos Estados Unidos em direção ao Oeste deu-se através de negociações (compra de imensos territórios), de guerras, destacando-se a Guerra do México, que entre 1845 e 1848 incorporou cerca de 50% do território mexicano ao país, e do aniquilamento das tribos indígenas.
No norte, o capital acumulado durante o período colonial, criou condições favoráveis para o desenvolvimento industrial cuja mão-de-obra e mercado eram representados pelo trabalho assalariado. A abundância de energia hidráulica, as riquezas minerais e a facilidade dos transportes contribuíram muito para o progresso da região, que defendia uma política econômica protecionista. Já o sul, de clima seco e quente permaneceu estagnado com uma economia agro-exportadora de algodão e tabaco baseada no latifúndio escravista. Industrialmente dependente, o sul era ferrenho defensor do livre-cambismo, mais um contraponto com o norte protecionista.
Em 1860 a vitória nas eleições presidenciais do republicano Abraham Lincoln inicia um movimento no sul separatista, que decidiu pela criação dos “Estados Confederados da América”. Iniciava-se assim em 1861 a Guerra de Secessão, também conhecida como “Guerra Civil dos Estados Unidos”, que se estendeu até 1865 deixando um saldo de 600 mil mortos.
Enquanto o sul possuía apenas 1/3 dos 31 milhões de habitantes do país e somente uma fábrica de armamentos pesados, o norte já contava com um sólido parque industrial, uma vasta rede ferroviária e uma poderosa esquadra. Mesmo com esse contraste totalmente desfavorável, foi o sul que lançou a ofensiva, criando uma nova capital — Richmond — e elegendo para o governo Jefferson Davis, que a 12 de abril de 1861 atacou o forte de Sunter. Para fortalecer o modelo nortista, nesse mesmo Lincoln extinguiu a escravidão nos Estados rebeldes e prosseguiu incentivando o expansionismo, através da promulgação do Homestead Act, que fornecia gratuitamente 160 acres a todos aqueles que cultivassem a terra durante cinco anos.
A abolição efetiva da escravidão só ocorreu em 31 de janeiro de 1865. Após cerca de três meses, o general sulista Robert Lee oficializava o pedido de rendição ao general nortista Ulisses Grant. Alguns dias depois o presidente Abraham Lincoln era assassinado pelo fanático ator sulista John Wilkes Booth.

Décimo-sexto presidente dos Estados Unidos, eleito em 4 de março de 1861, foi reeleito em 1864, e governou até 1865, quando foi assassinado pelo ator de teatro John Wilkes Booth. Sua eleição para a presidência dos Estados Unidos, em 1860, provocou manifestações que levariam à Guerra de Secessão. Soube preservar a unidade do país durante essa guerra civil.
Muitos dos seus discursos e trabalhos escritos constituem um depoimento clássico sobre os ideais e objetivos democráticos. Lincoln foi o primeiro presidente eleito pelo Partido Republicano. Após o seu assassinato, sucedeu-lhe no cargo o vice-presidente Andrew Johnson. O povo norte-americano pouco sabia a respeito de Lincoln quando ele assumiu a Presidência. Nada em sua experiência passada indicava que poderia enfrentar com êxito a maior crise da história do país. Lincoln recebeu menos de 40% da votação popular. Como presidente, foi muitas vezes negligente e pouco eficiente, cedendo a pressões políticas.
Mas essas falhas têm pouca importância quando comparadas aos seus grandes méritos. Sua maior qualidade residia na capacidade de compreender os problemas mais graves. No início da Guerra de Secessão, Lincoln percebeu a necessidade de preservar a unidade política do país.
Outra grande qualidade de Lincoln era a habilidade que possuía para expressar suas convicções de uma maneira tão clara e vigorosa que milhões de compatriotas seus acabaram por aderir às mesmas. Além desse fato, grande parte da sua força provinha de sua vontade férrea. A Guerra de Secessão tinha de prosseguir até que a unidade política do país fosse restaurada. Caso não tivesse sido conservada, os EUA ter-se-iam dividido em duas nações. Lincoln influenciou o curso da história mundial ao assumir a liderança do Norte durante a Guerra de Secessão. A vida nos EUA, durante o governo de Lincoln, girou quase que exclusivamente em torno da Guerra de Secessão. Os pioneiros afluíam às fronteiras do oeste e as cidades mineiras surgiam de um dia para outro. O governo concedeu fazendas aos colonos e reservou terras para escolas que mais tarde tornaram-se universidades estaduais.

ERAM OS DEUSES ASTRONAUTAS?

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Eram os Deuses Astronautas? (Chariots of the Gods?, em inglês) é um livro escrito em 1968 pelo suíço Erich von Däniken, onde o autor especula a possibilidade das antigas civilizações terrestres serem resultados de alienígenas que para cá teriam se deslocado.
Von Däniken apresentou como provas as confusas coincidências entre as colossais pirâmides egípcias e incas, as quilométricas linhas de Nazca, os misteriosos moais da Ilha de Páscoa, entre outras maravilhas do planeta. Ele também cria uma certa teoria de cruzamentos entre os extraterrestres e espécies primatas, gerando a espécie humana.

Dizia o autor também que esses extraterrestres eram considerados divindades pelos antigos povos: daí vem a explicação do título do livro.
Por seu incrível poder de persuasão, unido à época lançada – um ano antes do homem ir à Lua -, von Däniken conseguiu vender milhares de livros e convencer muitos leitores. As teorias defendidas neste e em outros livros de Däniken ainda são tema de discussão, leiga ou acadêmica, contrária ou favorável. Alguns autores exploram o tema da teoria dos astronautas antigos.

Com certeza as mentes abertas a não julgar as verdades como absolutas, deverão se envolver muito com este livro, pois, segundo o autor demonstra no livro: há algo errado no passado longínquo, que dista de nós milhares e milhões de anos.

O livro inicia com o seguinte questionamento: Há outros seres inteligentes no Cosmo? Será admissível que nós habitantes deste mundo do século XX, não somos o único ente vivo, de espécie semelhante, em todo o universo?
Nosso passado histórico foi recomposto por meio de conhecimento indiretamente obtidos: Mapas geográficos de 11.000 anos de idade? Aeroportos pré-históricos? Pistas de aterrissagem para os deuses? A mitologia dos sumérios. Ossos que não procedem de macacos. Será que todos os desenhistas da antiguidade tinham o mesmo tique? Recebiam nossos antepassados visitas do espaço cósmico? Baseiam-se em premissas falsas certas partes da arqueologia?
Seriam astronautas os deuses? A Bíblia está cheia de mistérios e contradições. O Gênese, por exemplo, começa com a criação da Terra, que é contada com absoluta precisão geológica. De onde, porém, sabia o cronista que os minerais precederam ás plantas e as plantas os animais?
Lendas antigas e Imaginação, ou antigos fatos? Tinham todos os cronistas a mesma imaginação maníaca? Carros Celestiais? Explosões de bombas H na antiguidade?
Maravilhas da antiguidade ou ?espaços-portos? pré-históricos? De que viviam os egípicios antigos? Era Quéops um impostor? Por que as pirâmides estão lá onde estão?
A Ilha de Páscoa ? A Terra dos homens-Pássaros. Teriam os deuses abandonado os gigantes na ilha de páscoa? Quem foi o deus branco?
Os mistérios da América do Sul e outras singularidades. Cidades de jângal construídas com base em calendários. Migração dos povos como excursão de família? Por que os observatórios são redondos?
 
Se os astronautas da terra pousassem em um planeta do cosmo que tivesse vida humana com uma evolução igual na idade da pedra, os seres existentes ficariam chocados com a nave espacial, objeto estranho para eles, se esconderiam no fundo das cavernas e poderiam supor que fossem deuses, que desciam do céu. Aos poucos iriam se aproximando, e haveria um cruzamento entre algumas mulheres com os astronautas, surgindo uma geração mais evoluída. Quando os astronautas voltassem para a terra, deixariam naquele planeta, seus conhecimentos, seus objetos e desenhos.
Isto pode ter acontecido em nosso planeta terra, pois ainda hoje existem muitos fatos inexplicáveis.
O almirante Piris Reis, oficial da marinha deixou mapas antigos com desenhos completos e muita precisão.
Há um campo de pouso na antiga cidade de Nacza e nas montanhas no Peru ao sul de Lima, foram encontrados enormes desenhos.
Em Tiahuanaco foi encontrado um calendário pré-histórico com estações do ano. No Velho Templo foi encontrado o Grande ídolo com sete metros e vinte toneladas. Condutores de água feitos em pedra, cabeças de pedra, estranhos capacetes, uma escultura com 3 metros de altura e cinco metros de largura denominada como “Porta do Sol” e terraços murados.
Em Ezeon-Geber foi encontrada uma fundição que é a maior do Oriente Médio, com forno ultramoderno e cinco mil anos de idade.
Na colina de Kuyundjick, antiga Ninive, encontraram numeração com quinze casas, 12 placas de argila com gravação de epopéia heróica – Poema de Gilgamés.
O terraço de Balbec é uma plataforma construída com blocos de pedra, situada ao norte de Damasco, e supõe que seja uma planície de aterrisagem.
A pirâmide de Quéops possui uma circunferência que dividida pelo dobro da altura tem como resultado o famoso número de Ludof, o “Pi” que é igual 3,1416. Ninguém consegue entender como 2.600.000 blocos foram serrados das pedreiras, transportados e ajustados com exatidão entre si.
A construção mais antiga erguida pelos maias é o “Observatório de Chilchén”, com três terraços superposto, uma escada em caracol e orifícios para ver as estrelas.
Em relação ao “Poço Sagrado” de Chilcén Itzá, Diego de Landa afirma que eram jogados meninas e garotos para abrandar a ira do deus da chuva, nos tempos de seca.
Foram encontrados no ano de 1900, destroços de um navio com máquina como se fosse uma espécie de computador, carregando estátuas de mármore e bronze, que se encontra guardada no Museu de Arqueologia em Atenas.
No Museu Britânico de Londres há uma placa com registros dos eclipses lunares do passado e do futuro.
Existem várias lendas: A lenda de “Orjina” que seria uma mulher com quatro dedos, que veio das estrelas em uma espaçonave dourada, “deu à luz a setenta filhos e regressou às estrelas”.
A lenda maia “Popol Vuch” relata que os deuses conheciam o Universo, os quatro pontos cardeais e a face redonda da terra.
Kunti ficou grávida do deus Sol, colocou a criança em uma cestinha e soltou no rio. Adhirata pescou a cestinha e criou a criança.
O cavalo “Arremessador de Cascos” leva a serva Gna da deusa Frigg para diversos mundos, elevando-se no ar e locomovendo do céu.
O deus criador “Viracocha” criou o mundo, o homem e animais de barros para que eles voassem para vários continentes com o fim de habitá-los.
O deus Quetzalcoalt veio de uma terra do sol, ensinou o povo a produzir espigas milho do tamanho do homem, algodão colorido, depois embarcou em um navio e foi para a estrela d”alva.
Muitas bibliotecas antigas foram queimadas como a biblioteca de Jerusalém, a biblioteca de Pérgamo com duzentas mil obras, em Éfeso textos foram destruídos por Paulo; Hitler mandou incinerar livros em praças públicas. Na biblioteca de Alexandria quinhentos mil volumes pertencentes ao sábio Ptolomeu Sóter foram destruídos.
Em um edifício de Edfu está registrado que a construção é de origem supra terrena, com planta desenhada por um ser endeusado Im-Hotep.
Na caverna de Qumsram, Mar Morto foram encontrados ttos que falam de carros celestes, de rodas, de fumaça e de filhos do céu.
Há muitas passagens da bíblia como a da mulher de Ló que olhou para o sol atômico, a do profeta Ezequiel que viu descer do céu um metal brilhante, o relato de Moisés dizendo que deus manda construir a Arca da Aliança, a luta de Davi com o gigante de seis dedos,  e a visão de Eva de um carro de luz puxado por águias cintilantes.
Há uma expectativa de que no futuro o homem possa colonizar Marte, quando a terra se tornar inabitável devido à radioatividade. Hoje muitas pessoas se sustentam devido à pesquisa no espaço cósmico. Acreditam que teremos que buscar material nuclear em Marte ou Vênus para iluminar nossas cidades quando as energias da terra se esgotarem.
Foram vistos e comprovados objetos voadores na terra muitas vezes.
Em Nova York foram enterradas duas cápsulas do tempo com grandes quantidades de modelos que existem hoje, com o objetivo de transmitir nosso modelo de vida ao futuro, caso haja explosão atômica que destrua tudo.A NASA possui um programa de pesquisa completo, com oito sondas planejadas e dezoito centros que poderão se tornar estações de partida no futuro para vôos cósmicos.

IMPÉRIO ROMANO 

Origem de Roma : explicação mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre, na
Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores. Adultos, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma.
Origens de Roma : explicação histórica e Monarquia Romana (753 a.C a 509 a.C)
De acordo com os historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da península itálica : gregos, etruscos e italiotas. Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A sociedade, nesta época, era formada por patrícios ( nobres proprietários de terras ) e plebeus ( comerciantes, artesãos e pequenos proprietários ). O sistema político era a monarquia, já que a cidade era governada por um rei de origem patrícia.
A religião neste período era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém com nomes diferentes. Nas artes destacava-se a pintura de afrescos, murais decorativos e esculturas com influências gregas.
República Romana (509 a.C. a 27 a.C)
Durante o período republicano, o senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores, de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. As atividades executivas eram exercidas pelos cônsules e pelos tribunos da plebe.
A criação dos tribunos da plebe está ligada às lutas dos plebeus por uma maior participação política e melhores condições de vida. 
Em 367 a.C, foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação dos plebeus no Consulado (dois cônsules eram eleitos: um patrício e um plebeu). Esta lei também acabou com a escravidão por dívidas (válida somente para cidadãos romanos).
Formação e Expansão do Império Romano
Após dominar toda a península itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C). Esta vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo. Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a
Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina.
Com as conquistas, a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões controladas por Roma) renderam grandes recursos para Roma. A capital do Império Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.
Principais imperadores romanos : Augusto (27 a.C. – 14 d.C), Tibério (14-37), Caligula (37-41), Nero (54-68), Marco Aurelio (161-180), Comodus (180-192).

Luta de gladiadores:
pão e circo
Pão e Circo
Com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Receoso de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados, o imperador criou a política do Pão e Circo. Esta consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios ( o mais famoso foi o Coliseu de Roma ), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revolta.
Cultura Romana
A cultura romana foi muito influenciada pela cultura grega. Os romanos “copiaram” muitos aspectos da arte, pintura e arquitetura grega.
Os balneários romanos espalharam-se pelas grandes cidades. Eram locais onde os senadores e membros da
aristocracia romana iam para discutirem política e ampliar seus relacionamentos pessoais.
A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na
Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol.
A mitologia romana representava formas de explicação da realidade que os romanos não conseguiam explicar de forma científica. Trata também da origem de seu povo e da cidade que deu origem ao império. Entre os principais mitos romanos, podemos destacar: Rômulo e Remo e O rapto de Proserpina.
Religião Romana
Os romanos eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. A grande parte dos
deuses romanos foram retirados do panteão grego, porém os nomes originais foram mudados. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características ( qualidades e defeitos ) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. Além dos deuses principais, os romanos cultuavam também os deuses lares e penates. Estes deuses eram cultuados dentro das casas e protegiam a família.
Principais deuses romanos : Júpiter, Juno, Apolo, Marte, Diana, Vênus, Ceres e Baco.
Crise e decadência do Império Romano
Por volta do século III, o império romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção dentro do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para o investimento no exército romano. Com o fim das conquistas territoriais, diminuiu o número de escravos, provocando uma queda na produção agrícola. Na mesma proporção, caia o pagamento de tributos originados das províncias.
Em crise e com o exército enfraquecido, as fronteiras ficavam a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salário, deixavam suas obrigações militares. 
Os povos germânicos, tratados como bárbaros pelos romanos, estavam forçando a penetração pelas fronteiras do norte do império. No ano de 395, o imperador Teodósio resolve dividir o império em: Império Romano do Ocidente, com capital em Roma e Império Romano do Oriente (Império Bizantino), com capital em Constantinopla.
Em 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos bárbaros, entre eles, visigodos, vândalos, burgúndios, suevos, saxões, ostrogodos, hunos etc. Era o fim da Antiguidade e início de uma nova época chamada de Idade Média.
 
Queda do Inpério Romano do Oriente (Bizantino)
No século IV o Império Romano dava sinais claros da queda de seu poder no ocidente, principalmente em função da invasão dos bárbaros (povos germânicos) através de suas fronteiras. Diante disso, o Imperador Constantino transferiu a capital do Império Romano para a cidade oriental de Bizâncio, que passou a ser chamada de Constantinopla. Esta mudança, ao mesmo tempo em que significava a queda do poder no ocidente, tinha o seu lado positivo, pois a localização de Constantinopla, entre o mar Negro e o mar Mármara, facilitava muito o comércio na região, fato que favoreceu enormemente a restauração da cidade, transformando-a em uma Nova Roma.
O auge deste império foi atingido durante o reinado do imperador Justiniano (527-565), que visava reconquistar o poder que o Império Romano havia perdido no ocidente. Com este objetivo, ele buscou uma relação pacífica com os persas, retomou o norte da África, a Itália e a Espanha. Durante seu governo, Justiniano recuperou grande parte daquele que foi o Império Romano do Ocidente. 
A religião foi fundamental para a manutenção do Império Bizantino, pois as doutrinas dirigidas a esta sociedade eram as mesmas da sociedade romana. O cristianismo ocupava um lugar de destaque na vida dos bizantinos e podia ser observado, inclusive, nas mais diferentes manifestações artísticas. As catedrais e os mosaicos bizantino estão entre as obras de arte e arquitetura mais belos do mundo. 
Os monges, além de ganhar muito dinheiro com a venda de ícones, também tinham forte poder de manipulação sobre sociedade. Entretanto, incomodado com este poder, o governo proibiu a veneração de imagens, a não ser a de Jesus Cristo, e decretou pena de morte a todos aqueles que as adorassem. Esta guerra contra as imagens ficou conhecida como A Questão Iconoclasta. 
A sociedade bizantina era totalmente hierarquizada. No topo da sociedade encontrava-se o imperador e sua família. Logo abaixo vinha a nobreza formada pelos assessores do rei. Abaixo destes estava o alto clero. A elite era composta por ricos fazendeiros, comerciantes e donos de oficinas artesanais. Uma camada média da sociedade era formada por pequenos agricultores, trabalhadores das oficinas de artesanato e pelo baixo claro. Grande parte da população era formada por pobres camponeses que trabalhavam muito, ganhavam pouco e pagavam altas taxas de impostos.
Após a morte de Justiniano, o Império Bizantino ficou a mercê de diversas invasões, e, a partir daí, deu-se início a queda de Constantinopla. Com seu enfraquecimento, o império foi divido entre diferentes realezas feudais. Constantinopla teve sua queda definitiva no ano de 1453, após ser tomada pelos turcos. 
Atualmente, Constantinopla é conhecida como Istambul e pertence à Turquia. Apesar de um passado turbulento, seu centro histórico encanta e impressiona muitos turistas devido à riquíssima variedade cultural que dá mostras dos diferentes povos e culturas que por lá passaram.

GLADIADOR

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Nos dias finais do reinado de Marcus Aurelius (Richard Harris), o imperador desperta a ira de seu filho Commodus (Joaquin Phoenix) ao tornar pública sua predileção em deixar o trono para Maximus (Russell Crowe), o comandante do exército romano.
Sedento pelo poder, Commodus mata seu pai, assume a coroa e ordena a morte de Maximus, que consegue fugir antes de ser pego e passa a se esconder sob a identidade de um escravo e gladiador do Império Romano.
Vira um astro na arena, por vencer todas as batalhas. Comodus descobre que ele é Maximus e decide disputar com ele. Perde e é assassinado na luta.
Maximus, muito ferido, também morre. Aparece em uma cena com sua mulher e filho, que haviam sido assassinados, queimados e crucificados a mando de Comodus.
O filme gira em torno de um personagem fictício, que se movimenta entre personagens verdadeiros da História de Roma e – até muda os fatos sem o menor pudor. Por isso, antes de qualquer outra coisa, é preciso deixar bem claro que se trata de uma história fictícia: o General Maximus nunca existiu, ainda que Marco Aurélio tenha mesmo sido um dos grandes imperadores de Roma, e seu filho, Commodus, um dos maiores pústulas que o Império produziu.
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História

As primeiras lutas conhecidas aconteceram em Roma em 286 a.C., no começo da Primeira Guerra Púnica. Porém o “esporte” teve início com os Etruscos.

Durante cerca de sete séculos, as lutas dos gladiadores, entre si (ordinarii) ou contra animais ferozes, o que era menos valorizado e prestigioso para os lutadores, foram os espectáculos preferido dos romanos.
O Coliseu, era o principal palco dessas lutas, em Roma, e suas ruínas ainda se constituem numa atração turística da cidade.
No ano de 73 a.C., aconteceu a terceira guerra contra escravos, que teve início com um gladiador, de nome Espártaco. Este liderou um grupo rebelde de gladiadores e escravos, que assustou a então República Romana. A revolta terminou dois anos depois graças a Marcus Crassos. Depois disso os lutadores eram vistos com medo nas épocas de crise.
Para as lutas eram reunidos prisioneiros de guerra, escravos (devido ao tratamento mais humano e à possibilidade de alcançar a fama e até mesmo a liberdade, ser um gladiador era melhor do que ser um escravo comum) e ainda autores de crimes graves – mas na época dos imperadores Cláudio I, Calígula e Nero a condenação à arena foi estendida às menores culpas, o que aumentou o interesse pelas lutas. Dois imperadores participaram de lutas, obviamente vencendo, foram eles Calígula e Cómodo.
No reinado de Constantino I as lutas foram banidas.
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Vida como Gladiador

Os gladiadores tinham treinamento em escolas especiais conhecidas como ludus. Em roma haviam quatro escolas, sendo a maior Ludus Magnos que era conectada com o coliseu por um túnel subterraneo. No intervalo das lutas eles tinham um tratamento especial que envolvia grandes cuidados médicos e treinamento cuidadoso. No geral, eles não lutavam mais que três vezes ao ano. Viajavam em grupos conhecidos como familias quando iam lutar em outras cidades. O treinador, conhecido como ianista, ia junto.

Curiosidades
Eram comuns nas lutas as participações de anões, sendo que eles lutavam tanto entre si como também em times contra gladiadores normais.

Havia também gladiadoras mulheres, que lutavam com um seio exposto, pois usavam as mesmas vestimentas dos gladiadores homens. O imperador Domiciano gostava de ver lutas entre anões e mulheres.

SPARTACUS

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No último século antes do nascimento da nova crença chamada Cristianismo, que iria sobrepujar a tirania pagã de Roma, que até então era o centro do mundo civilizado, a república romana havia sido tomada por uma doença fatal chamada escravidão humana.
É uma biografia longa e muito bem realizada da escravo Spartacus (Kirk Douglas) que em 73 a.C., lidera uma rebelião de escravos contra a classe dirigente da República Romana. É o mais inteligente, bem escrito e dirigido de todos os superespetáculos épicos de todos os tempos. Fiel aos fatos históricos (embora Spartacus tenha morrido em batalha e não crucificado), o filme narra a trajetória de Spartacus desde quando se tornou líder de 78 escravos que escaparam da escola de gladiadores em Capua, a 130 milhas de Roma, no ano 73 A-C- e suas lutas durante dois anos, no comando de 90 mil homens.
Spartacus (Kirk Douglas), um homem que nasceu escravo, labuta para o Império Romano enquanto sonha com o fim da escravidão. Ele, por sua vez, não tem muito com o que sonhar, pois foi condenado à morte por morder um guarda em uma mina na Líbia. Mas seu destino foi mudado por um lanista (negociante e treinador de gladiadores), que o comprou para ser treinado nas artes de combate e se tornar um gladiador. Até que um dia, dois poderosos patrícios chegam de Roma, um com a esposa e o outro com a noiva. As mulheres pedem para serem entretidas com dois combates até à morte e Spartacus é escolhido para enfrentar um gladiador negro, que vence a luta mas se recusa a matar seu opositor, atirando seu tridente contra a tribuna onde estavam os romanos. Este nobre gesto custa a vida do gladiador negro e enfurece Spartacus de tal maneira que ele acaba liderando uma revolta de escravos, que atinge metade da Itália. Inicialmente as legiões romanas subestimaram seus adversários e foram todas massacradas, por homens que não queriam nada de Roma, além de sua própria liberdade. Até que, quando o Senado Romano toma consciência da gravidade da situação, decide reagir com todo o seu poderio militar.
Superprodução de 21 milhões de dólares que Kubrick (Laranja Mecânica), de 1960.
 
 

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